Harley-Davidson de Elvis Presley será leiloada
Harley-Davidson de Elvis Presley se encontra em um estado quase imaculado de conservação, por ter rodado muito pouco
A Harley-Davidson FLH Electra Glide 1200, ano 1976, de ninguém menos que Elvis Presley, é uma das maiores raridades sobre duas portas que existem. Além do mais, porque rodou apenas 203 km em seus 43 anos. E isso se reflete no preço que a casa de leilões GWS Auctions estima bater o martelo no dia 31 de agosto: $ 2 milhões de dólares, ou o equivalente a R$ 8 milhões em conversão direta, o que significa que será a moto mais cara da história dos leilões.
Nos últimos 30 anos, a Harley-Davidson de Elvis Presley esteve exposta no Pioneer Auto Museum, na Dakota do Sul, nos EUA, após o artista ter vendido a um concessionário local. Esse museu de clássicos tem um acervo com cerca de 300 carros, motos e até tratores antigos. O mais legal é que os documentos da possível moto mais cara do mundo ainda estão no nome do próprio Elvis!
Outra Electra Glide famosa também foi leiloada em 2015 por US$ 256 mil (R$ 1,3 milhão), desta vez de Marlon Brandon. Esta estava bem mais rodada do que a de Presley, mesmo que com apenas 20 mil km no odômetro. Entretanto, a moto de celebridade recordista é a Cyclone Board Track Racer 1915 de Steve McQueen, por $ 852.000 (R$ 3,4 milhões) em 2015.
Até então, a motocicleta mais cara do mundo é uma Vincent Black Lightning, vendida por US$ 929 mil (pouco menos de R$ 4 milhões) no ano passado.
Harley-Davidson de Elvis Presley mescla o verde água quase fluorescente com detalhes em preto
Além de se encontrar em perfeito estado de conservação, acima de tudo, trata-se de uma moto estilosa que é lembrada por sua força. Seu motor V2 de 1206 cc com refrigeração a ar desenvolve 58 cv, com 87.3 x 100.8 mm de curso dos pistões. Junto ao câmbio de 4 marchas, isso é o suficiente para atingir os 135 km/h. O sistema de suspensão em ambas as rodas é simples, tal como os freios, compostos por discos individuais.
Visualmente, a Harley-Davidson de Presley tem ares de exclusividade. Sua cor verde água traz tons escurecidos nos bagageiros, no pára-lama dianteiro e no tanque de combustível, além de bastante cromo. O banco, por sua vez, é de couro legítimo, com costuras triangulares e formato côncavo. Se o Elvis quisesse levar um violão ou qualquer outro objeto, podia contar com um bagageiro logo atrás.