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Ducati Scrambler começa a ser montada no Brasil

Principal lançamento da Ducati para o mercado brasileiro em 2015, a Scrambler já começou a ser montada em Manaus. Apesar de a empresa italiana não ter feito um comunicado oficial do início da produção nacional da moto, que chega ao Brasil ainda este ano, 6 unidades já foram fabricadas, em parceria com a Dafra, em Manaus, como mostra informativo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos e Similares (Abraciclo).

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Ducati Scrambler (Foto: Divulgação)

O modelo será a moto mais acessível da empresa no Brasil, ficando posicionada abaixo da Monster 821, que custa R$ 43.900. O visual da moto é baseado nas antigas Scrambler dos anos 60 e 70, que tinham motores de apenas 1 cilindro (125, 250, 350 e 450 cc), e mantendo a tradicional cor amarela como principal. No entanto, para a nova geração, a escolha de motorização foi outra: o mais moderno bicilíndro em L derivado da Monster 796, com 803 cc, refrigerado a ar.

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Ducati Scrambler (Foto: Divulgação)

Mas a fabricante realizou alterações para tornar a entrega de força mais linear na Scrambler, com isso, a potência da Scrambler atual é de 75 cv a 8.250 rpm e 6,9 kgfm de torque a 5.750 rpm. Seu peso em ordem de marcha – pronta para rodar – é de 186 kg.

Mecânica moderno e tradicional

A moto tem como base o quadro treliça tubular de aço, que conta com uma suspensão dianteira Kayaba, invertida, com tubos de 41mm de diâmetro enquanto na traseira a balança de alumínio assimétrica se vale de um monoamortecedor Kayaba situado na lateral esquerda.

Ducati Scrambler (Foto: Divulgação)
Ducati Scrambler (Foto: Divulgação)

As rodas são aro 18” na dianteira e 17” atrás, calçadas por característicos pneus Pirelli MT 60 RS (medidas 110/80 à frente e 180/55 atrás). A frenagem tem discos simples na dianteira e traseira, 330 mm e 245 mm de diâmetro respectivamente, pinça com fixação radial e quatro pistões à frente e o sistema ABS é de série.

Apesar do visual clássico, há detalhes bem modernos como o painel LCD e a embreagem deslizante APTC. Transmissão final por corrente acoplada ao câmbio de 6 marchas completam a novidade.