BMS Motorcycle 2019
O evento mais insano do motociclismo!
Por: Guilherme Foster e Kadu Pinheiro
Alimentada por anos de acompanhamento à distância, há algumas semanas finalmente matei minha vontade de comparecer ao BMS (@bms_motorcycle), um dos maiores e mais importantes eventos de duas rodas do País e que teve sua 5ª edição realizada de 16 a 18 de agosto na Usina 5, em Curitiba.
Desde a primeira vez em que pisei no local, já foi possível perceber sua grandiosidade – e que eu estava participando de algo muito especial. O BMS é muito acolhedor e pode ser bem divertido até para quem não é motociclista. Algo bem em linha com o mote “made for all”, pregado pelos organizadores Bruna Wladyka (@brunawladyka) e Cezinha Mocelin (@cezinhamocelin). A sensação que tive era que eu fazia parte de uma grande família que se reunia para uma mega diversão.
Além das atrações tradicionais presentes em eventos de moto, também pudemos encontrar outras que fugiam um pouco do padrão, o que tornou o BMS ainda mais divertido. Entre os muitos acontecimentos, podemos citar: globo da morte, velocross, muro da morte, flat track, uma corrida maluca de minimotos, venda de produtos motociclísticos, exposição das grandes montadoras, test-ride de diversos modelos e, como não poderia faltar, uma ótima seleção musical composta por diversas bandas. Falaremos em detalhes dessas atrações mais à frente no relato.
Um fator importante é que, fora toda a sua importância para o mundo motociclístico, o BMS também se preocupa com a questão social. “Um dos pontos mais importantes pra mim foram a inclusão e a participação do Pequeno Cotolengo, uma instituição que cuida de pessoas com necessidade especiais de todas as idades. Eles foram convidados a ir ao evento e eu, confesso, estava com certo receio de que eles pudessem sentir medo, não gostar ou se assustar. Mas, pelo contrário, ver todos eles dançando, curtindo um bom rock and roll e admirando as motos encheu meu coração de alegria. Ninguém queria ir embora”, disse Bruna. É o “made for all” aplicado na veia!
Outro aspecto importante foi a presença em peso do movimento #elaspilotam (@elaspilotam) também iniciado pela Bruna, com foco em unir não somente pilotas, mas, sim, todas as mulheres que são apaixonadas pelo motociclismo. Em suas palavras: “Fiquei muito realizada por ter conseguido reunir mulheres do Brasil todo durante os 3 dias por meio do Encontro Nacional #elaspilotam. Todas relataram como se sentiram à vontade e perceberam que o BMS foi pensado nelas e para elas”.
Entre as grandes montadoras, estavam presentes Ducati, Harley Davidson, Triumph, BMW, Honda e Royal Enfield, todas expondo seus últimos modelos e diversas opções de merchandising. A Harley Davidson aproveitou o foco de customização, que é associado ao evento, para anunciar a ganhadora do Battle of the Kings. Trata-se de uma competição em que diversas concessionárias da marca customizam uma moto – e o público e pessoas especializadas escolhem a vencedora.
Por sua vez, a Royal Enfield aproveitou para anunciar uma excursão a ser realizada por entusiastas da marca pelas cordilheiras do Himalaia, pilotando o modelo Bullet. Uma tremenda aventura com uma excelente máquina, cujo lançamento oficial no Brasil tive a honra de participar.
Support your local – apoiando a cultura custom
Um dos ambientes do evento era focado em expositores de acessórios de customização que queriam difundir sua marca e, ao mesmo tempo, vender seus produtos. Era possível encontrar desde empresas já consagradas no mercado até as que estão agora começando sua empreitada. Neste espaço, a cultura de apoiar as marcas menores e locais, “Support your local”, estava muito presente. Ficou claro que, independentemente do tempo de existência e das vendas, o importante era espalhar ainda mais a cultura custom no Brasil.
Conversei com o Felipe, criador da 16 Mais (@16mais), que explicou um pouco sobre este sentimento de ter o apoio de um grande evento: “Tive o reconhecimento público como marca, já que o BMS proporciona algo além da expectativa, trazendo a união entre as culturas relacionadas ao motociclismo! Nesse ambiente, pudemos confirmar que estamos trilhando o caminho certo”.
Outra marca que tem um vínculo muito forte com o BMS é a Dark Rose (@darkrose.store), já que foi na edição do ano passado que a criadora da marca, Steph (@steph_rosa), levou seus primeiros produtos. “No BMS foi o ponta pé inicial da Dark, ali fiz amizades e contatos que engrenaram nossa marca, mais do que um ponto de venda foi um ponto de parcerias, conexões, não dá pra descrever, em resumo toda a importância que esse evento nos causou, tatuei aqui na pele, no dia, no evento no primeiro ano da Dark Rose.”, disse Steph.
Customização – mais um passo para o crescimento
Sem dúvida alguma, um dos marcos do BMS é o foco na cultura de customização de motos, algo que fica evidente ao se olhar a quantidade de motos customizadas expostas. Tive a oportunidade de entrar no evento um pouco antes de os portões se abrirem para o público. Assim, consegui verificar todas as motos customizadas com calma.
Para alguém que é fanático por este movimento, como eu, parecia que tinha entrado no paraíso. Todas as máquinas eram únicas e verdadeiras obras de artes, com atenção aos mínimos detalhes. Havia duas áreas de exposição para essas verdadeiras joias, logo na entrada do evento e no segundo andar do prédio principal. Foi possível encontrar motos customizadas de todas as marcas, até de algumas montadoras que eu nem esperava. Isto foi algo pensado pela organização, explica Cezinha:
“No brasil ainda quando se fala em customização se pensa em Harley, mas isso tem mudado bastante e é baseado nisso, com uma pegada mais californiana que nós temos desenvolvido algumas coisas diferentes. Queremos mostrar que existe customização fantástica em outros tipos de moto”.
Foi o caso da máquina que teve a honra de ser a oficial do evento, uma Royal Enfield. Devido ao seu estilo clássico, ela é normalmente customizada para lembrar motos de guerra ou algo semelhante. Porém, neste caso, foi totalmente customizada de uma maneira que não havia visto antes em modelos da montadora indiana.
Concebida e feita por Danilo Bona, da Wolf Motorcycles (@wolfmotorcycles), esta obra de arte foi feita no melhor estilo chopper, com um quadro hardtail, tanque de gasolina peanut, escapamento longo apontando para cima e até um kickstarter. “Em 2018 escolhemos a Bendita Macchina, talvez um dos maiores nomes da customização brasileira dentro de seu segmento. Para 2019 a gente optou por um costumizador do Sul com a intenção de fortalecer a cena. O escolhido foi Danilo da Wolf Motorcycles de Blumenau, um jovem artista que está despontando no cenário nacional”. Explica Cezinha, organizador do evento.
A pintura foi feita em um amarelo no mesmo tom da cor oficial do evento e foi finalizada ao vivo, no sábado, por três mestres da pintura a mão livre. Misterlui (@misterluikustompaint), Gabriel Alves (@freehands_) e Silvao (@silvao_arts) utilizaram técnicas de lettering e pinstriping para finalizar essa moto única com uma arte fenomenal!
Foi uma oportunidade extraordinária poder acompanhar esses artistas finalizarem ao vivo um trabalho tão bem executado! Fazemos três exigências para o customizador escolhido: a moto tenha sempre um ponto que lembre o BMS, isto pode ser na cor (como este ano); permita o uso urbano, podendo emplacada normalmente como qualquer outra; e por final tenha também uma boa pilotagem, pois não adianta fazer uma moto fantástica e você vira na esquina bate embaixo, ou acima de setenta por hora começa a vibrar e bater tudo; diz Cezinha.
Também conversei rapidamente com o Chrys Miranda, da Garage Metallica (@garagemetallica), sobre a importância desse evento para o momento atual e para o futuro da customização no Brasil: “Um evento assim de customização é bom em todos os sentidos. Para o público de outros estados, é legal poder ver as motos que fazemos em São Paulo. Outra coisa importante é que coloca a moçada mais nova junto com o pessoal mais velho, então ajuda quem está entrando no mercado a ganhar um pouco de credibilidade, por causa das comparações.
Tem muita gente nova boa entrando na customização, então é essencial que ocorra, cada vez mais, convites de custumizadores e oficinas para participar do evento. Isso ajuda em todos os sentidos, tanto para os mais velhos como para quem está entrando agora. E, lógico, contribui para engrandecer o evento, pois quanto mais gente de alto calibre apresentando as motos, melhor é para o evento, o que acaba levantando mais a galera nova”.
A importância desta interação e da troca de ideias entre os participantes deixa muito claro que eventos como o BMS são fundamentais para o crescimento da cultura de customização no Brasil. No ano que vem, segundo Cezinha, haverá o aumento de convidados:
“Todo ano a gente seleciona dois novos artistas que participam do BMS então tivemos dezoito em 2018, aumentamos para 20 nesta edição e vamos para 22 na edição do ano que vem. Estes artistas podem levar uma ou duas motos a mais além da moto que fica exposta no pavilhão principal. Estas, a gente palpita, mas nas motos que ficam expostas em baixo, a gente não palpita, fica livre escolha do artista de levar o que ele quiser”.
A parte gastronômica do evento contou com uma praça de alimentação, com pratos típicos dos Estados Unidos, representados pela Lucky Wings, de Sorocaba e o Johnnie Wash de São Paulo, além da Costela de Chão do especialista em churrasco, Paulão Meat Lover, entre outros.
Wall of Death
O Único Muro da Morte da América Latina.
“Existem cerca de seis muros da morte em todo o Mundo e o BMS Motorcycle recebeu o único Wall of Death da América Latina, seus pilotos são altamente treinados para gerenciar o risco proporcionado pela atração”,
Comentou Cezinha Mocelin, diretor do BMS Motorcycle e o responsável por trazer essa atração histórica de volta aos eventos do motociclismo
O projeto consiste em um amplo poço de madeira com 4 metros de altura e 9m de diâmetro, em que as motos realizam manobras radicais em um ângulo de 90º. O público assiste tudo do topo da plataforma, a poucos centímetros dos pilotos.
“A capacitação por parte dos pilotos é extremamente necessária, uma vez que eles desafiam as leis da física, ficando expostos a pressões de 4g a 7g, podendo resultar em desmaios, náuseas e perda temporária de visão em um profissional sem o treinamento adequado”, explica Mocelin.
As motocicletas também passaram por diversas adaptações, contando com pneus mais largos e aderentes, suspensão mais rígida, entre outros, porém mantendo a essência das máquinas e da cultura clássica do motociclismo. As modificações foram feitas por Celio Dobrucki.
Globo da morte
Outra atração foi o famoso Globo da Morte que consiste em uma espécie de jaula em forma de esfera de aço onde motociclistas, em número variado de pessoas, andam com suas motos por dentro dele, executando manobras sincronizadas e de alto risco.
A Corrida Maluca
A grande brincadeira “séria” do evento foi a “Corrida Maluca” com mini motos de 100 cc da marca MXF onde 19 pilotos competiram usando fantasias de personagens da TV muito bem elaboradas.
Apesar da aparência de brincadeira com a combinação de fantasias coloridas e motos, a competição aconteceu na pista oficial de Flat Track com a premiação para os primeiros colocados e para a melhor fantasia.
O BMS 2019 reuniu um grupo de peso para prestigiar o evento, incluindo jornalistas, influencers e produtores de conteúdo de todo o Brasil, a corrida aconteceu na pista oficial de Flat Track do evento, contou com momentos hilários, tombos, derrapagens e muita diversão.
Entre os 19 participantes o ganhador da disputa foi o youtuber Leonardo Vicente, do canal “One Cycle Club”, fantasiado de “motoboy”.
A corrida maluca foi um dos pontos altos de toda a minha experiência no BMS. A combinação da galera que correu, as fantasias, as minimotos e a pista de flat track foi uma mistura doida, muito bem-sucedida e divertida, principalmente pra galera que assistiu e vibrou pra caramba – só ver os vídeos, muita gente assistindo e torcendo. E é aquilo: no início a corrida mesmo levei como brincadeira, mas quando você tá lá na pista, podia ser corrida de velocípede que ia acabar levando a sério e querendo ganhar. Depois que peguei o jeito, fui com tudo e acabei levando um belo tombo, mas valeu muito a pena e não tenho dúvidas que faria de novo.
Em relação a fantasia, entrei total no espírito de motoboy, que foi super simples mas que acabou cativando os jurados e boa parte da galera que estava assistindo – ver o público me aplaudindo quando entrei me empolgou ainda mais e assistir nos vídeos uma galera torcendo pelo motoboy, pessoas que não conhecia e nunca tinha visto na vida, foi demais! Toda essa integração acho que me ajudou a ter ganhado a mini moto pela melhor fantasia, mas foi algo que eu realmente não esperava.
Veja a Relação completa dos participantes:
- Dani Sutil (@danisutil)
- Seku Mello (@sekumello)
- Mariana Ferigato (@Mariiesouz)
- George (@enxaqueca883)
- Edu Ferigato (@eduferigato)
- Rafa Togni (@rafaeltogni)
- Leonardo (@OneCycleClub)
- Tiago (@CafeRacer55)
- Guilherme (@HarleysdeSampa)
- Stephanie Rosa (@Steph_Rosa)
- Ramon Monteiro (@BornToBeUai)
- Gisele Favaro (@GiseleFavaroadv)
- Gui Bettega (@GuiBettega_Fotografia)
- Rodrigo (@FloripanaMoto)
- Leme (@Lemes_Foto)
- Guigo (@canalmotorama)
- Lucas (@lucasxaparral)
- Marcius (@marciusmadalosso)
- Neto Alvarez (@zeca.valo)
Também rolou a Etapa Semi-Final do Campeonato Brasileiro de Flat Track
A modalidade centenária, (nascida por volta do ano de 1950 nos EUA) que hoje é oficial no Brasil, consiste em uma pista oval de terra em que os pilotos competem com harleys modificadas, realizando derrapagens controladas com muita adrenalina e emoção, confira os ganhadores:
Categoria Principal:
- 1ª Lugar – Marcelo Silvério (Equipe Dobrucki)
- 2º Lugar – Gene Firebal (Equipe V2 Racing)
- 3º Lugar – Gustavo Bittencourt (Equipe BMS Racing)
Categoria Antigas:
- 1º Lugar Alan (Equipe Prime Racing)
- 2º Lugar – Celio Dobrucki (Equipe Dobucki)
- 3º Lugar – Marcelo Creck (Equipe Lucky Friends).
Fique ligado a etapa final do Campeonato Brasileiro vai rolar durante o Rodeo Motorcycle, nos dias 12 e 13 de outubro, em Sorocaba.
O evento também sediou o 2º Campeonato BMS de Velocross
Realizado em parceria com a Federação Paranaense de Motociclismo, que contemplou as etapas nacionais da modalidade, confira os ganhadores de cada uma das categorias:
- 65cc – Vitor Schuber Oliveira
- 230cc – Jackson Keil, de São Bento do Sul
- Força Livre Nacional – Rodrigo Taborda
- Intermediária Especial – Matheus Zolet, de União da Vitória
- Intermediária Nacional – Cleiton Marlon
- Elas Pilotam – Ana Cláudia Fietz
- Minimoto – Raoni Martins Ramos
- VX Junior – Jorge Marcos Mikoski
- VX 1 – Rafael Faria
- VX 2 – Rafael Faria
- VX 3 Especial – Paulo Stedile
- VX 3 Nacional – Marcio Tomazi Lago
- VX 4 Especial – Leonardo Cassarotti
- VX 4 Nacional – Marcio Tomazi Lago
- VX 45 – Alencar Krefta
Infelizmente, acabou
Além de todas as atrações, das motos customizadas e das marcas que estão crescendo, outro ponto alto do foi a quantidade de amizades e conexões criadas. Algumas saíram do mundo virtual do Instagram e do Facebook e se concretizaram, assim como outras tiveram início no próprio evento. No final, realmente, a percepção inicial de uma grande família tornou-se realidade.
Como tudo que é bom uma hora chega ao fim, no sábado à noite, depois de as luzes principais do BMS se apagarem, houve uma festa surpresa para diversas pessoas que contribuíram para o sucesso da edição, como organizadores, imprensa, expositores e muitos outros que fizeram deste evento um marco no motociclismo brasileiro. A festa contou com a abertura fenomenal da banda Monoclub no melhor estilo Grass Roots, que combina totalmente com o estilo do BMS.
Depois do encerramento, ficou aquele gostinho de quero mais que somente será sanado na próxima edição. Da mesma forma que ocorreu com outras pessoas que vieram de longe, infelizmente, não pude participar do evento no domingo, pois tive que pegar minha moto e aproveitar a estrada de volta pra São Paulo.
Agora que finalmente comparecemos ao BMS e realizamos a cobertura de imprensa, podemos falar com propriedade que o evento foi extremamente bem organizado. Tivemos uma experiência tão positiva que entrou para nossa lista de acontecimentos que queremos comparecer todo ano! Para finalizar, deixamos a palavra final sobre a visão geral com a Bruna:
“O BMS 2019 foi um marco em minha vida. Conseguimos revolucionar o formato de eventos no Brasil. Conseguimos concretizar o conceito do BMS de Respeito e Conexão, mostrar que um evento duas rodas pode ser, sim, curtido por TODAS AS PESSOAS, tendo ou não uma motocicleta. E todas as marcas, expositores e parceiros entenderam isso e nos ajudaram a proporcionar algo inédito e insano”. Assino embaixo.
Confira nosso Podcast com as entrevistas exclusivas para o Bikers Life: https://bikerslife.com.br/series/bms-2019/ |
O BMS Motorcycle teve o patrocínio oficial da Gedore, TEXX, Mobil, Jack Daniel’s e Orpec, e a marca oficial da cerveja foi a Heineken.
Acompanhe mais informações pelo site www.bmsmotorcycle.com.br, ou pela redes sociais oficiais do evento: Facebook @bmsmotorcycle e Instagram @bms_motorcycle
O Caminho
Uma das partes mais gostosas de participar de um evento fora de nossa própria cidade é o caminho para chegar, a estrada e o visual, escolhemos ir pelo Rastro da Serpente, (em breve uma matéria falando apenas sobre esse passeio) uma das mais icônicas estradas do Brasil para motociclistas, e voltamos pela serra do cafezal e Regis Bitencourt, na cia de amigos incríveis desfrutamos de um passeio incrível:
Muito empolgante a matéria, quero ir no próximo, parabéns Foster e todos envolvidos
Olarrr… passando pra dizer que coisa linda essa cobertura, rica de detalhes e baitas fotos!!!
Parabéns pela matéria tá incrível, pena pra quem só leu haha deve estar arrependido de não ter ido 😅. Haha
E obrigada pela lembrança!!! #prasomar
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